FMI… Ou Sócrates?
O Primeiro e Ministro e seus acólitos a que já poucos chamam de governo, referem-se ao FMI como “Uma Espécie de Monstro” que espreita manhosamente a oportunidade de entrar por Portugal dentro, amordaçar o nosso povo e trucidar a nossa identidade. Este coro de acólitos tem funcionado como uma espécie de rádio que preenche com as suas ondas o palco mediático difundindo sempre a mesma melodia e o mesmo refrão – fazendo até recordar a receita comunista de outros tempos: repetir incessantemente a mesma ideia visando penetrar nos cérebros menos analíticos. A letra do refrão que ilustra a melodia minimal repetitiva é simples: Não temos culpa!!...
A culpa não é nunca de quem governa aqui o burgo desde há 6 anos… Não jamais! Primeiro foi a crise internacional… e se é verdade que passamos por uma crise internacional também o é que Portugal reagiu como um idoso acamado reage a uma gripe: deu o berro… esticou o pernil!; Depois a culpa passou a ser de um suposto ataque ao Euro, apresentando-se o Primeiro-Ministro com um dos lideres políticos da Europa na linha da frente no combate aos especuladores – Qual “Wolvorine” da política europeia… enfim… de tão ridículo chega a ser sinistro. Mais recentemente a culpa é dos mercados e da oposição: dos mercados porque nos analisam e nos podem penalizar impiedosamente e da oposição porque deveria vergar-se perante a douta estratégia do Governo e quiçá até cantar hossanas aeste orçamento: porque desta vez é que o PEC é mesmo a sério e sanará todos os problemas do País.. os outros eram só gozo!
Ora, quando a miséria se instala e com ela a fome e a desgraça de um povo. Quando a despesa pública não é controlada porque no aparelho de estado todos são primos do irmão do tio da filha do secretário de estado que se dá lindamente com o ministro que tem um genro muito competente que foi apresentando à filha pelo tio do sogro da cunhada do primo que é afilhado do (…) !!! - numa espécie de remake tresloucado e de baixa qualidade do clássico do cinema “Gato Preto, Gato Branco” de Emir Kusturica… quando chegamos bem ao fundo do poço, caindo com estrondo a pergunta é simples: Sócrates ou FMI?...
Se for para o povo sofrer como já está e continuará a sofrer, ao menos que a "receita" toque também aos primos do irmão do tio da filha do secretário de estado (…)! Tenhamos o consolo de ver este espectáculo escabroso sair de cena e levar com ele as imensas clientelas. Eu "voto" FMI.
A culpa não é nunca de quem governa aqui o burgo desde há 6 anos… Não jamais! Primeiro foi a crise internacional… e se é verdade que passamos por uma crise internacional também o é que Portugal reagiu como um idoso acamado reage a uma gripe: deu o berro… esticou o pernil!; Depois a culpa passou a ser de um suposto ataque ao Euro, apresentando-se o Primeiro-Ministro com um dos lideres políticos da Europa na linha da frente no combate aos especuladores – Qual “Wolvorine” da política europeia… enfim… de tão ridículo chega a ser sinistro. Mais recentemente a culpa é dos mercados e da oposição: dos mercados porque nos analisam e nos podem penalizar impiedosamente e da oposição porque deveria vergar-se perante a douta estratégia do Governo e quiçá até cantar hossanas aeste orçamento: porque desta vez é que o PEC é mesmo a sério e sanará todos os problemas do País.. os outros eram só gozo!
Ora, quando a miséria se instala e com ela a fome e a desgraça de um povo. Quando a despesa pública não é controlada porque no aparelho de estado todos são primos do irmão do tio da filha do secretário de estado que se dá lindamente com o ministro que tem um genro muito competente que foi apresentando à filha pelo tio do sogro da cunhada do primo que é afilhado do (…) !!! - numa espécie de remake tresloucado e de baixa qualidade do clássico do cinema “Gato Preto, Gato Branco” de Emir Kusturica… quando chegamos bem ao fundo do poço, caindo com estrondo a pergunta é simples: Sócrates ou FMI?...
Se for para o povo sofrer como já está e continuará a sofrer, ao menos que a "receita" toque também aos primos do irmão do tio da filha do secretário de estado (…)! Tenhamos o consolo de ver este espectáculo escabroso sair de cena e levar com ele as imensas clientelas. Eu "voto" FMI.
André de Castro Silvestre
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