Partido Social Democrata de Matosinhos

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O PSD de Matosinhos apresenta propostas de apoio ao comércio tradicional

O PSD de Matosinhos realizou hoje uma conferência de imprensa em que apresentou um conjunto de propostas de apoio ao comércio tradicional, nomeadamente de reabilitação urbana das zonas de comércio tradicional, de criação de espaços de estacionamento gratuito nas zonas de comércio tradicional, de reforço efectivo do policiamento daquelas zonas, de criação de incentivos para a modernização dos estabelecimentos e de programas de animação das zonas de comércio tradicional.
Ao mesmo tempo o PSD de Matosinhos tornou pública  a sua posição de apoio à possibilidade de abertura das grandes superfícies comerciais aos domingos e feriados tendo desafiado o Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos  a tornar pública a sua posição sobre aquele assunto e a deixar de lavra as mãos como Pilatos.
O DR. Guilherme Pinto diz que a Junta Metropolitana deveria tomar posição sobre este assunto, o problema é que, como o PSD disse há vários meses atrás, Matosinhos perdeu peso político no seio da Área Metropolitana porque nem os autarcas socialistas reconhecem ao Dr, Guilherme Pinto a credibilidade necessária para ser Vice-Presidente da AMP.

A Comissão Política do PSD de Matosinhos




domingo, 15 de agosto de 2010

E Agora Senhora Vereadora?

E agora Senhora Vereadora? Afinal quem é que conhece Matosinhos?
Já viu as asneiras que disse?
Tem consciência da figurinha que fez? Triste, porque mentiu e foi apanhada a mentir. Lamentável, porque parece andar a brincar com a vida das pessoas e a segurança dos bens. Ridícula porque anda a desbaratar recursos públicos, por exemplo no seu ordenado sem fazer aquilo que tem obrigação de fazer.
Mostre lá que tem alguma vergonha e comece por pedir desculpa
Se não a deixam fazer o que é preciso, denuncie os obstáculos.
Se não é capaz de fazer o que tem de ser feito, demita.-se e vá procurar emprego. Pode ser que arranje qualquer coisa em que pelo menos não ponha vidas em perigo.

Pedro da Vinha Costa

Segue abaixo a noticia publicada no Diário Digital

"Matosinhos: Câmara rejeita acusações sobre bocas de incêndio

A vereadora do Ambiente da Câmara de Matosinhos, Joana Felício, rejeitou hoje as “acusações falsas” do presidente da concelhia do PSD sobre as bocas de incêndio, considerando que se trata de “uma pessoa à procura de protagonismo na silly season”.
“Não pago para circos políticos, estou aqui para servir os cidadãos. Conheço um desenho animado que tem uma personagem que se põe em bicos de pés a dizer «escolhe-me a mim». O Pedro da Vinha Costa faz-me lembrar essa personagem”, afirmou a vereadora socialista, em declarações à Lusa.
Joana Felício reagia, assim, às acusações do responsável do PSD/Matosinhos, Pedro da Vinha Costa, que esta manhã acusou a autarquia local de “grave inépcia” e “estupidez”, por manter “uma boa parte” das bocas de incêndio do concelho fechadas.
Rejeitando as acusações, a vereadora refere que Vinha Costa “demonstra um enorme desconhecimento do que se passa no concelho e do que aconteceu na sexta feira no incêndio na Senhora da Hora”.
A autarca refere que a boca de incêndio que estava desativada no incêndio da semana passada estava “em frente a um prédio cuja construção foi recentemente concluída e que, portanto, ainda não estava sequer rececionada”. Quanto aos outros incêndios a que Vinha Costa se referiu, em Lavra, Joana Felício alerta que se tratam de “áreas agrícolas, onde não existem bocas de incêndio”.
Em conferência de imprensa, o responsável do PSD/Matosinhos relatou que “os bombeiros chegam, encontram as bocas de incêndio fechadas e têm de ficar a espera da Câmara ou da empresa concessionária da água para abrir essas bocas de incêndio”, considerando a situação “perigosíssima, porque um segundo pode representar a perda de vidas humanas e a perda de bens”.
O social democrata diz que a situação aconteceu na sexta feira, no incêndio junto ao Centro Comercial Londres, na Senhora da Hora, e “noutros incêndios do concelho”.
Sem conseguir quantificar quantas bocas de incêndio estão fechadas, Pedro da Vinha Costa alerta que a questão é que “deviam estar todas abertas”.
“A Câmara tem a obrigação de garantir este abastecimento de água. Trata-se de uma situação de grave inépcia por parte da autarquia”, observou.
O problema não se deve a falta de água, mas, diz o responsável do PSD, a “incompetência e estupidez”.
“É absurdo, é criminoso que uma coisa destas aconteça. A bocas de incêndio existem para permitir o combate aos incêndios. Estão fechadas e não é por falta de água… é por incompetência, por estupidez de quem tem de garantir as condições mínimas de segurança à população e de garantir condições de combate aos incêndios”, frisou.
Diário Digital / Lusa   "

Comunicado da Comissão Politica Concelhia do PSD de Matosinhos


“ APANHA-SE MAIS DEPRESSA UM MENTIROSO QUE UM COXO “

Na semana que agora terminou o PSD de Matosinhos fez um alerta público à Câmara Municipal para a necessidade de garantir que as bocas-de-incêndio no concelho se encontram operacionais. De imediato a Câmara veio atacar o PSD dizendo que o que se havia passado na Senhora da Hora era uma situação de excepção que seria impossível repetir-se noutros pontos do concelho.
Pois bem, diz o povo e com razão, que se “ apanha mais depressa um mentiroso do que um coxo “. Três dias volvidos, um incêndio em pleno coração de Matosinhos, numa zona que e tudo menos nova, na Rua Brito Capelo, quando os bombeiros acorrem para combater um incêndio numa casa, eis que se deparam com a mesma situação: bocas-de-incêndio que deveriam jorrar água para que os bombeiros pudessem fazer o seu dever, bocas-de-incêndio que não funcionaram.
E agora?
Antes de mais, esperamos por um pedido de desculpa por parte da Câmara Municipal de Matosinhos. Afinal tínhamos razão. A Câmara Municipal não só não tinha razão como mentiu, uma vez mais, aos Matosinhenses.
Peçam desculpa a nós, PSD, por nos terem atacado e criticado quando a razão estava, como se vê, toda do nosso lado.
Mas, principalmente, peçam desculpa aos Matosinhenses, por lhes mentirem, por tentarem engana-los, mas sobretudo pela vossa incompetência, pela vossa inconsciência, pela vossa incapacidade de fazer o mínimo que se espera de uma Câmara Municipal: garantir os meios básicos, isto é, a água, para combater os incêndios.
O PSD de Matosinhos apela às autoridades responsáveis pela protecção civil, designadamente a nível distrital e nacional para que, perante a incapacidade e incompetência da Câmara Municipal de Matosinhos se substituam a esta procedendo, com a maior urgência, a uma exaustiva verificação de todas as bocas-de-incêndio instaladas em Matosinhos por forma a que os Bombeiros saibam com o que podem contar e a população sinta que não está condenada ao abandono da incompetência e da irresponsabilidade da Câmara Municipal de Matosinhos

Matosinhos, 15 de Agosto de 2010


A Comissão Politica Concelhia do PSD  de Matosinhos

LIBERDADE DE EXPRESSAO E RESPEITO

Nota Importante: " O  texto abaixo era para o Jornal de Matosinhos mas não foi publicado "

LIBERDADE DE EXPRESSÃO E RESPEITO

Com este artigo inicia-se uma colaboração entre a Comissão Politica do PSD de Matosinhos e o Jornal de Matosinhos. Neste espaço, encontrarão, todas as semanas a opinião do PSD de Matosinhos assinada por um dos membros da Comissão Politica. Porque o PSD de Matosinhos fala a uma só voz, mas essa voz resulta de um colectivo que e a sua Direcção Politica, mas também o conjunto dos seus Militantes.
E neste primeiro artigo quero falar-vos da liberdade de expressão em Matosinhos.
E gostava de deixar, a este propósito, duas notas:
1ª Liberdade de Expressão pressupõe Comunicação Social livre, independente e forte.
Ora a situação em que vivemos em Matosinhos e, do ponto de vista da liberdade de expressão muito problemática. Os jornais nacionais pouco ligam a Matosinhos porque tem redacções cada vez mais pequenas e Matosinhos cada vez parece ter menos peso e menor importância no panorama jornalístico Português. Um dos históricos jornais de Matosinhos, o “Matosinhos Hoje”, fechou há pouco tempo, vítima de asfixia financeira. Fala-se da compra do título pelo pai de um dos autarcas o que deixa antever, se se confirmar, que será mais o Matosinhos Socialista e cada vez menos o Matosinhos Hoje
O Jornal de Matosinhos subsiste e sobrevive, contra tudo e contra todos, especialmente contra a Chamara Municipal de Matosinhos que no afã de tudo controlar tenta pela via do corte de publicidade domesticar um jornal feito por homens livres. O sonho do Dr. Guilherme Pinto parece ser acabar com os jornais que possam incomoda-lo e transforma-los em correias de transmissão do PS. ``e verdade que o Dr. Guilherme Pinto parece estar habituado a comprar consciências. O problema dele e que nem todas as consciências se vendem, nem todos os Homens se vergam. Mas que poderíamos nos esperar de alguém que tem como Modelo um Primeiro-Ministro que compra os órgãos de comunicação social que o criticam e manda fechar os noticiários que o irritam?
A 2ª nota resulta da seguinte ideia: Liberdade de Expressão implica respeito pelos outros. Ora respeito pelos outros e coisa que vai faltando cada vez mais em Matosinhos. Vejam só este pequeno exemplo: a Junta de Freguesia de Leça da Palmeira organizou as Festas de Santana. Ninguém sabe se houve concurso ou não para ocupação dos espaços de vendas, quais os procedimentos contratuais, quanto pagou cada um desses “feirantes”, como ninguém sabe quanto pagou a Junta de Freguesia pelos espectáculos, pelo som, pela segurança, e como foram encontrados esses parceiros. Tão pouco se conhecem os apoios, subsídios ou patrocínios de que se ouve falar sem que se saiba se são verdadeiros ou falsos, quem os aprovou e quem autorizou a sua aceitação. São muitas dúvidas. Duvidas a mais para uma gestão autárquica que, para ser democrática tem de ser transparente. Pois bem, perante tanta dúvida e tão poucas certezas, um membro do PSD da Assembleia de Freguesia de Leça da Palmeira fez o que a Lei o obriga a fazer: fiscalizar a Junta, perguntando a alguns dos “ feirantes” quanto pagaram pela ocupação dos espaços. Oh meu Deus. O que ele foi fazer. O senhor Presidente da Junta de Freguesia, talvez por estar pouca habituado a ser democraticamente fiscalizado, porque isto de ter o pai como Presidente do órgão que tem a obrigação legal de fiscalizar a Junta, pode ser muito bom para o ambiente familiar mas e pouco virtuoso do ponto de vista democrático, o senhor Presidente da Junta, dizia eu, toca de mandar um sms em tom de ameaça ao membro do PSD em questão. E a esse senhor, o PSD diz: deixe-se de ameaças que nenhum de nós lhe tem medo. Apresente mas e as contas das Festas de Santana. Venham as contas e depressa para se acabarem com todas as duvidas. Foi isso mesmo que o PSD fez, entregando, na passada segunda-feira dois requerimentos ao Presidente da Assembleia de Freguesia para que este obtenha junto do filho os documentos em questão. Continuem com as ameaças. Não lhes temos medo. Mas apresentem as contas e os demais documentos que comprovem que a Lei foi escrupulosamente cumprida E retenham uma certeza: a nós não nos calarão

Pedro da Vinha Costa
Presidente da CPC do PSD de Matosinhos

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Não Temos Medo de Ameaças!

Na sequência das festas de Santana, realizadas há duas semanas em Leça da Palmeira, surgiram boatos sobre as taxas pagas pelos expositores e feirantes que participaram nas festividades.
O membro da Assembleia de Freguesia de Leça da Palmeira, senhor Abel Soares, eleito pelo PSD, no exercício dos seus deveres de membro da Assembleia de Freguesia, designadamente o de fiscalização da acção do Executivo da Junta, perguntou a alguns dos feirantes qual o valor da taxa que haviam pago para participarem nas Festas.
Não fez qualquer comentário, não proferiu qualquer juízo de valor.
Na madrugada de dia 30, pelas 0horas e 30 minutos, recebeu um sms enviado do telefone do senhor Presidente da Junta de Freguesia através do qual, em tom ameaçador, lhe era feita uma ameaça velada. A referida mensagem dizia “ Tenha cuidado com o que anda a insinuar “.
Pelo exposto, a Comissão Política do PSD de Matosinhos, a Comissão Política do Núcleo do PSD de Leça da Palmeira e os autarcas eleitos pelo PSD naquela Freguesia querem tornar público o comportamento inqualificável, deselegante, mal-educado, ameaçador da mensagem que, tendo sido emitida do telefone do senhor Presidente da Junta tem de ser a ele imputada.
Leça da Palmeira é terra de gente de bem, de gente ordeira, séria, honesta e de carácter. Leça da Palmeira e os Lecenses não estão habituados a este tipo de comportamentos de quem foi eleito para os representar e para cumprir as leis em vigor.
Ao senhor Presidente da Junta de Freguesia queremos dizer o seguinte:
Fica desde já avisado que pode proferir as ameaças que entender que o PSD, os seus autarcas, os seus dirigentes e os seus militantes não lhe têm medo. Respeitamo-lo enquanto se der ao respeito, o que não é o caso do envio de mensagens ameaçadoras à boa maneira mafiosa.
Ao senhor Presidente da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira queremos ainda dizer que exigimos conhecer, com todo o detalhe, as contas das referidas Festas, nomeadamente, saber quem pagou taxas, quanto pagou cada um, quanto foi gasto, que apoios houve, quem recebeu e quanto recebeu. Se necessário recorreremos às vias judiciais e exigiremos, designadamente através do Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia da República, a intervenção da Inspecção de Finanças e de outras instâncias inspectivas.
Ao senhor Presidente da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira queremos, finalmente, dizer que pode continuar com as suas ameaças. Não lhe temos medo. Leça da Palmeira é, como dissemos, terra de gente séria e ordeira, mas é também Terra de gente que não se verga, de gente de coragem.
Aos Leceiros queremos afirmar que não nos calaremos perante ameaças de pacotilha. Não deixaremos que alguns tratem Leça da Palmeira como se fosse um quintal familiar. Leça da Palmeira pertence aos Leceiros, e nós, sociais-democratas não deixaremos de, com ou sem ameaças, prosseguirmos o caminho de defesa dos interesses da nossa Terra e das suas Gentes.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

As Contratações da Câmara Municipal de Matosinhos


O País está em crise. De todos os lados chegam apelos a um esforço de poupança, todos os dias ouvimos alertas sobre a necessidade de diminuição de gastos.
E quase todos estamos de acordo que este esforço de contenção de gastos deve começar pelos poderes públicos, pelo Estado, isto é, pelo Governo, pelas Empresas Públicas, pelos Institutos Públicos e pelas Autarquias  Locais.
Quem parece que não está de acordo com esta necessidade de poupar, de gerir bem, de não desperdiçar, é a Câmara Municipal de Matosinhos que na reunião de terça-feira passada aprovou a celebração de vários contratos com empresas de cedência de pessoal para trabalho temporário. Contratos que equivalem a cerca de meio milhão de euros a gastar nos próximos 6 meses.
Toda a gente diz que é preciso limitar a contratação de novos funcionários públicos e das autarquias? O Dr. Guilherme Pinto dá a volta a isto e em vez de celebrar contratos com os putativos trabalhadores contrata-os através de empresas de cedência de trabalhadores. Brilhante. Mas pouco ético, para não dizer pouco sério.
Toda a gente se mostra preocupada com a falta de emprego e com a precariedade do mesmo? O Dr. Guilherme Pinto quer lá saber disso. Faz-se um contrato de trabalho temporário, não com o trabalhador mas com uma empresa que, muito legitimamente cobra à Câmara mais do que aquilo que paga ao trabalhador já que tem encargos e precisa de ganhar alguma coisa com a empresa. Isto é, cada trabalhador assim contratado vai receber X. Mas a Câmara não vai pagar só essa quantia. Vai pagar esse X mais Y que são os encargos que a empresa contratada tem com o próprio trabalhador, acrescido de uma quantia Z que é o ganho da empresa com o contrato que celebra com a autarquia de Matosinhos. Fica caro. Mas é muito socialista!
É uma vergonha!
É um disparate!
E ainda têm a lata de tentar justificar este “forró“ despesista com o facto de ser necessário preencher lugares que estão ainda a concurso. Então uma gestão competente dos recursos públicos não exige que se lancem os concursos a tempo de permitirem o preenchimento dos lugares no momento em que o trabalho em questão passa a ser necessário? Quem é o responsável pelo “erro de cálculo” que vai custar uns largos milhares de euros ao erário municipal? Quem paga nós sabemos. Somos todos nós, munícipes e contribuintes. A incompetência, o desleixo e o desvario do Dr. Guilherme Pinto, da sua equipe e dos seus acólitos, essa vai, tal como a culpa, morrer solteira.
E já agora, só uma dúvida: será que alguma das pessoas que vai ser colocada através destas empresas de trabalho temporário vai ser, mais tarde, contratada pela Câmara directamente? Será que algum dos candidatos aos concursos pendentes vai trabalhar na Câmara por via destas empresas? Será gato escondido com o rabo de fora?
Só há uma forma de o sabermos: é a de exigirmos que o Presidente da Câmara de Matosinhos torne públicos os nomes das pessoas que vão prestar serviços à Autarquia de Matosinhos através deste expediente.
E claro, estarmos atentos. Muito atentos mesmo.
É um desaforo!
É incompetência a mais
É mesmo uma vergonha!

Pedro da Vinha Costa
Presidente da Comissão Política Concelhia de Matosinhos do PSD

Pedido de Encerramento do Armazém de Gás em S.Mamede Infesta

No fim do mês de Junho, a Concelhia do PSD de Matosinhos e a Comissão Política do Núcleo do PSD de S. Mamede Infesta organizaram uma visita com um grupo de Deputados do PSD na Assembleia da República e a Comunicação Social a uma situação alarmante e muito perigosa: no centro de S. Mamede Infesta, mesmo por baixo e ao lado de habitações, em frente à Igreja Matriz, funciona um depósito de botijas de gás.
À Comunicação Social o Dr. Guilherme Pinto, hoje Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos mas Vereador durante largos anos, disse duas coisas muito singelas:
1º O PSD tem toda a razão. A situação é perigosa, muito perigosa mesmo.
2º Apesar de reconhecer que o PSD tem razão o Dr. Guilherme Pinto dizia que não pode fazer nada porque não é da competência da Câmara e o tal depósito até está licenciado.
Pois bem, os Deputados do PSD fizeram um Requerimento ao Governo sobre esta matéria e o Governo respondeu dizendo que, desde 2003 a competência para este tipo de licenciamentos é das Câmaras Municipais e que é também da responsabilidade das autarquias a fiscalização.
Ora bem, Dr. Guilherme Pinto, deixe de fazer de Pilatos, lavando as mãos sobre os assuntos em vez de os resolver. Ainda por cima, neste caso, as suas mãos estão bem sujas, porque há muito tem poderes e obrigação de pôr fim a esta situação que o próprio Presidente da Câmara reconhece que é altamente perigosa.
Se o Dr. Guilherme Pinto discordasse do alerta do PSD ou afirmasse que a situação não representa qualquer perigo, nós diríamos que o Presidente da Câmara estava enganado e a cometer um erro de avaliação. Mas perceberíamos que não tomasse qualquer atitude uma vez que considerava, erradamente na nossa opinião, que não havia qualquer perigo.
Mas não. O Dr. Guilherme Pinto diz que a situação é perigosa, reconhece que o PSD tem razão e até apela ao PSD para mudar o quadro legal para impedir estas situações.
Então, se é assim, se o Presidente da Câmara reconhece a perigosidade da situação, não há qualquer explicação para o facto de não tomar a única atitude que a sua obrigação de garantir a protecção das pessoas e dos bens lhe impõe: fechar imediatamente o depósito de botijas de gás acabando assim com o perigo que ameaça pessoas e bens em S. Mamede Infesta.
Chega de hipocrisias, Dr. Guilherme Pinto. Chega de mentiras e de incompetência, senhor Presidente da Câmara. Faça alguma coisa. Cumpra as suas obrigações de Presidente da Câmara, ao menos neste caso em que estão em perigo vidas humanas. Mande fechar, JÁ, aquele depósito. Primeiro estão as vidas humanas. Nada pode valer mais do que o direito à vida. Nenhuma actividade pode pôr em risco a vida dos cidadãos.
Os cidadãos de S. Mamede não podem ser obrigados a viver com aquela ameaça permanente ali, bem no centro de S, Mamede. O senhor Presidente da Câmara tem de agir. JÁ.
Todos nós esperamos que não aconteça, nunca, nenhum desastre, muito menos naquele local que seria catastrófico para muitas pessoas. Mas se a Câmara nada fizer e uma tragédia acontecer, o responsável será só um: o Dr. Guilherme Pinto, Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos.

Pedro da Vinha Costa
Presidente da Comissão Política Concelhia de Matosinhos do PSD